Como Percebemos as Vidas Passadas


Todas as pessoas percebem as cenas, dramas e tragédias de passadas existências do mesmo modo? A resposta é NÃO.

A experiência prática tem demonstrado que a percepção das vidas passadas são tão variadas quanto a opinião das mulheres acerca da moda. A visão das cenas podem vir desde clarões multicoloridos até a sensação de perfumes, vento, emoções e muito mais. As cenas podem ser preto e branco, multicoloridas, ricas ou pobres em detalhes simples, complexas, etc.. Assim, temos uma grande escala de percepção visual, auditiva, tátil, olfativa e de paladar.

Sign of past life: Dreams and nightmares

Existem dois fatores causadores da grande variedade de percepção. O primeiro refere-se ao nível vibracional das ondas cerebrais alfa, aliás, esse tema será enfocado em lições posteriores. O segundo, está associado ao nível de consciência. É exatamente acerca desse tópico que nos deteremos a estudar nessa lição.

Diferentes Percepções

O tema consciência será abordado por diferentes ângulos. Não nos deteremos apenas no caráter acadêmico ou psicológico. Vamos enfocá-lo sob o ponto de vista metafísico, filosófico, místico e esotérico.

Dr. Thorwald Dethlefsen, psicólogo de Munique, Alemanha, em sua obra “A Regressão a Vidas Passadas como Método de Cura” (Pensamento, São Paulo, 1997), afirma: “…o processo de conscientização nada mais é do que rever, observar e trazer à consciência um fato outrora desagradável e que foi reprimido”.  Com essa citação vemos que uma das chaves fundamentais da TVP é o processo de conscientização ou percepção conscientiva dos fatos e ocorrências do passado. Todos os fenômenos ocorridos em nossa existência, estando encarnado ou não ficam indelevelmente gravado em nossa consciência. Sob o ponto de vista esotérico sabemos que em nossa consciência há a memória do Universo desde seu surgimento na aurora da criação, entretanto, são raros os seres humanos que têm acesso a esse banco de dados tão primitivo.

O Dr. Joel L. Whitton, M.D., Ph.D., professor de psiquiatria e o jornalista Joe Fisher, no livro “Vida-Transição-Vida” postulam um estado de consciência denominado metaconsciência. Vejamos um trecho no qual o conceito é abordado:

“Esse estado abençoado, que o Dr. Whitton chamou de metaconsciência, pode ser definido como a percepção de uma realidade além de qualquer estado conhecido de existência. Ele difere dos estados de sonho, das experiências extracorpóreas, do reviver de vidas passadas e de todos os outros estados alterados de consciência. Ser metaconsciente é fundir-se na quintessência da existência, ceder no sentido da identidade para, paradoxalmente, tornar-se mais auto-consciente de um modo mais intenso. Ser metaconsciente é estar livre de constrangimentos corporais, sentir-se em unidade com o universo, tornar-se uma nuvem dentro de uma nuvem sem fim. E embora isso possa sugerir uma atmosfera de vazio, de flutuação de nuvens de algodão, a vida entre a vida não é um mundo como o dos contos de fada. Os que provaram suas riquezas sabem que visitaram a realidade definitiva, o plano da consciência de onde embarcamos em sucessivas experiências de encarnação e para onde voltamos quando da morte do corpo”.

Na verdade a consciência é um tipo de energia integrante do ser humano. É preciso saber que no homem e na mulher existem sete tipos básicos de energias. Os sete níveis possuem vários outros sub-níveis.

 

Sete Tipos de Energia

É preciso compreender o funcionalismo da estrutura humana. Existem sete tipos de energias circulantes pelo organismo do homem:

Primeira: energia mecânica, física;

Segunda: energia vital, etérica;

Terceira: energia psíquica;

Quarta: ENERGIA MENTAL;

Quinta: energia volitiva;

Sexta: energia conscientiva;

Sétima: energia átmica.

Cada uma destas energias pode ser desdobrada em vários subtipos, com multiplicidades de manifestações.

A ENERGIA MECÂNICA humana é responsável por toda a mobilidade do organismo, desde o pulsar do coração até o movimento de andar, levantar pesos, correr, enfim, todo e qualquer ato cinesiológico. Os anatomistas e fisiologistas bem sabem da complexidade desta energia.

A ENERGIA VITAL humana é responsável pela sustentação bioenergética do corpo físico. Quem melhor estudou a circulação desta energia foram os chineses, através de sua Medicina Tradicional que remonta há mais de 6 milênios.

A ENERGIA PSÍQUICA humana é responsável pelos processos psicológicos, emocionais, sentimentais e afins. Qualquer tristeza, alegria, riso, choro, etc., está intimamente associado à energia psíquica.

A ENERGIA MENTAL humana é responsável por todos os pensamentos, idéias, conjecturas, lógicas, inferências, raciocínios, conceitos, teorias, teses, suposições e hipóteses, teses e antíteses.

A ENERGIA VOLITIVA humana é responsável pelos atos da vontade. A vontade dos seres humanos é pavorosamente débil. Revise sua vida e verifique quantas vezes você abandonou certos objetivos ou deixou incompleta alguma tarefa por falta de força de vontade.

A ENERGIA CONSCIENCIAL humana é responsável pela percepção existencial. Dizem-nos que o homem e a mulher vulgares possuem apenas uns 3% de consciência. Esta pequena percentagem de consciência, ao invés de ser incrementada, normalmente é desperdiçada com atividades inúteis. Quando nos identificamos com os acontecimentos de nossa vida, malgastamos a energia da consciência. Deveríamos ver a vida como um filme, sem nos identificarmos jamais com qualquer fato, drama, comédia ou tragédia existencial. Assim, economizaríamos a energia da consciência. Esta energia é muito especial, possuindo elevadíssima freqüência vibratória.

A ENERGIA ÁTMICA é dirigida do Ser para o Ser. Raríssimas pessoas manifestam esta poderosa energia. Todos os que cristalizaram fisicamente a energia átmica foram grandes mestres espirituais, como: Buda, Jesus, Maomé, São Francisco de Assis, Saint Germain, Cagliostro, etc.

 

Veja o vídeo

Extrato da lição do Curso de Formação de Terapia de Regressão. Mais info, clique aqui.

 

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